DESTAQUES

6.ª edição do Concurso Estímulo ao Emprego Científico Individual (CEEC Individual),

A FCT publicou o aviso de abertura da 6.ª edição do Concurso Estímulo ao Emprego Científico Individual (CEEC Individual), cujas candidaturas vão decorrer de 4 de abril de 2023 até às 17:00 (hora de Lisboa) de 3 de maio de 2023. Este concurso prevê a contratação de mais 400 investigadores doutorados ao abrigo do Regulamento do Emprego Científico (REC). O programa Estímulo ao Emprego Científico, através das edições do CEEC Individual e do CEEC Institucional, totaliza até agora a abertura de 3.120 vagas para contratos com investigadores doutorados. Mais...

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AVISOS

  • LIFE Calls for proposals 2023

    The LIFE Call for proposals 2023 will be published on the Funding & tender opportunities portal as of Mid-April. On 25-26 April, CINEA will organise virtual EU info days to guide potential applicants.  Expected opening and submission dates Standard Action Projects for circular economy and quality of life, nature and biodiversity, climate change mitigation and adaptation sub-programmes:                Opening: Mid-April – Closing: September 2023 LIFE Action Grants for clean energy transition sub-programme:                Opening: Mid-May – Closing: Mid-November 2023 Strategic Integrated Projects: Concept notes: Opening: Mid-April – Closing: September 2023 Full proposals:  Closing: March 2024 LIFE Preparatory Projects (addressing ad hoc Legislative and Policy Priorities):                Opening: Mid-April – Closing: September 2023  Look at 2022 LIFE Calls HERE

  • Open Call for Experts on “Building resilient coastal communities through nature-based solutions (NBS) and other empowerment tools”

    Eklipse invites applications from different fields of expertise to join an Eklipse Expert Working Group to answer the request on “Building resilient coastal communities through nature-based solutions and other empowerment tools”. The request was put forward to Eklipse by EmpowerUs EU Project which is funded under the European Union’s Horizon Europe program.Deadline to apply - 10 April 2023 More information on the call can be found HERE.


NOTíCIAS

  • No dia internacional das Florestas decorreu o workshop participativo do projeto FoRES que visa contribuir para uma floresta mais resiliente à propagação do fogo

    O evento serviu para investigadores do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, apresentarem alguns dos primeiros cenários teóricos de planeamento florestal propostos para uma área piloto localizada no distrito de Bragança, Zona de Intervenção Florestal da Baixa da Lombada, gerida pela Associação de Produtores Agrícolas Tradicionais e Ambientais, e que faz parte da rede de Áreas Integradas de Gestão da Paisagem. A apresentação destes cenários serviu de mote a um workshop, que consistiu num exercício participativo onde os vários intervenientes na sessão, desde proprietários de terrenos a outros stackolders, tiveram a oportunidade de enriquecer, com as suas propostas para o território, os modelos apresentados de gestão e transformação da paisagem, de acordo com os seus objetivos e a sua visão para a área. A informação recolhida será incorporada em novos modelos de ordenamento florestal para a AIGP da Baixa da Lombada, que serão então sujeitos a modelação de propagação de fogos florestais, em cenários de clima futuro. Com estes modelos, o objetivo será verificar que estratégias de gestão ou transformação da paisagem podem resultar numa menor área ardida. O projeto FoRES – Desenvolvimento da RESiliência da Floresta ao fogo num cenário de alterações climáticas, financiado pelo programa EEA Grants, é coordenado pelo CESAM e tem como parceiros o Laboratório colaborativo ForestWISE e o Norwegian Institute of Bioeconomy Research- NIBIO. Mais informação sobre este projeto aqui.

  • Entrevista a duas investigadoras do CESAM sobre o novo ‘Tratado de alto mar’

    Há três semanas atrás,dia 4 de março, em Nova Iorque, a Conferência Intergovernamental da ONU sobre Biodiversidade Marinha de Áreas Além da Jurisdição Nacional anunciou que os estados membroschegaram a um acordo para um tratado de proteção do alto mar. O novo tratado no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) aborda a conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha em áreas fora da jurisdição nacional (ABNJ).  Este acordo, que está há 20 anos em discussão entre os estados membros, fornece um quadro legal para as regiões do oceano que estão fora das fronteiras nacionais.  Considerado um momento histórico pela Presidente da Conferência, a Embaixadora Rena Lee, de Singapura, e pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, este acordo tem estado nas manchetes de todos os jornais de grande tiragem. Seja jornais internacionais (como o TheGuardian) ou jornais portugueses (como o Público, o Diário de Notícias ou o Expresso).  “Foi uma jornada muito longa para chegar a um tratado. Contamos com os 52 estados que compõem a HighAmbitionCoalition para liderar a tarefa de adotar, ratificar e identificar importantes áreas de alto mar a serem protegidas”, disse RebeccaHubbard no comunicado de imprensa emitido pela High Seas Alliance.  Para melhor compreender o significado deste acordo, falámos com duas das nossas especialistas nesta área, Ana Hilário e Fátima Lopes Alves.    CESAM: Em linhas gerais, o que é este tratado? Quais são seus objetivos?  Ana Hilário: Este tratado está relacionado com a gestão e proteção da biodiversidade de mais de 60% do nosso planeta – a área fora da jurisdição nacional, que não está sujeita às leis ou controle de nenhuma nação individual. Esta área alberga uma grande diversidade de espécies marinhas, desde fitoplâncton a baleias azuis que não reconhecem fronteiras nacionais! Este novo tratado possibilita a criação de áreas marinhas protegidas fora da jurisdição nacional, o que é fundamental para atingir a meta estabelecida no ano passado: proteger 30% das terras e oceanos do planeta até 2030.  Fátima Lopes Alves: O objetivo do novo tratado é estabelecer um quadro legal abrangente para a conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha em áreas fora da jurisdição nacional, incluindo o estabelecimento de áreas marinhas protegidas e a regulamentação de atividades como pesca, mineração, e bioprospecção. O tratado também procura aprimorar a cooperação internacional e a pesquisa científica para melhor entender e gerenciar os complexos e interconectados ecossistemas do oceano.  As negociações para o novo texto do tratado estão em andamento desde 2018 e envolveram uma ampla gama de partes interessadas, incluindo governos, ONGs e o setor privado.    CESAM: Qual a relevância social e ecológica deste tratado?  Ana Hilário: Como a biodiversidade marinha enfrenta ameaças como a pesca em demasia, mudanças climáticas e atividades emergentes, como a mineração dos fundos marinhos, este novo tratado, quando ratificado, criará um quadro legal internacional focado na proteção de espécies ou ecossistemas oceânicos. O bem-estar humano depende, em todo o mundo, de um oceano saudável: o oceano é o maior atenuador das mudanças climáticas do planeta e bilhões de pessoas dependem diretamente do oceano para alimentação e emprego. O novo tratado protege a natureza, mas também as pessoas.  Fátima Lopes Alves: É altamente relevante tanto em termos de impactos sociais como ecológicos.  Do ponto de vista social, o tratado tem o potencial de abordar muitos dos desafios enfrentados pelo oceano, como a pesca excessiva, a poluição e a perda de biodiversidade. O oceano é um recurso vital para o bem-estar humano e suporta uma ampla gama de indústrias, incluindo pesca, turismo e navegação. Ao estabelecer uma estrutura legal abrangente para a conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha no ABNJ, o tratado pode ajudar a garantir a saúde e a resiliência do oceano a longo prazo, o que é essencial para a prosperidade contínua das comunidades costeiras e da economia global.  Do ponto de vista ecológico, o tratado também é altamente relevante. O oceano é um dos ambientes de maior biodiversidade e ecologicamente mais complexo do planeta, sendo essencial para o funcionamento dos sistemas da Terra, como a regulação do clima global e o fornecimento de oxigénio por meio da fotossíntese. No entanto, o oceano também está ameaçado por atividades humanas, incluindo pesca, destruição de habitats, poluição e mudanças climáticas. Ao estabelecer regulamentos e proteções mais fortes para o oceano, o tratado pode ajudar a salvaguardar a biodiversidade marinha e garantir o funcionamento contínuo desses ecossistemas críticos.    Biografia curta  Ana Hilário é bióloga de profundidade no Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro. Nos últimos 15 anos, Ana liderou vários projetos e participou em mais de 20 cruzeiros oceanográficos dedicados ao estudo dos ecossistemas do fundo do mar e tem uma vasta experiência em amostragem do fundo do mar. Atualmente, ela co-lidera o Challenger 150 (www.challenger150.world), um programa de 10 anos de ciência biológica do fundo do mar endossado pela Década da ONU de Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável.  Fátima Lopes Alves é professora do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro e investigadora e vogal do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM). Com mais de 28 anos de experiência profissional, as suas principais áreas de especialização são Planeamento e Governação Costeira e Marinha, Ordenamento do Território de Áreas Protegidas e Avaliação Ambiental.  Em setembro de 2018 integrou a equipa portuguesa nomeada pela FCT (Fundação Portuguesa para a Ciência e Tecnologia) para integrar a Missão Permanente de Portugal junto da ONU nas negociações deste tratado. 

  • Reitor da UA destaca investigação do CESAM em novo ‘Encontro Fora da Caixa’

    Realizou-se ontem, dia 21 março, mais uma edição do ‘Encontro Fora da Caixa’, ciclo de debates promovido pela Caixa Geral de Depósitos em parceria com o jornal Observador. Este debate subordinado ao tema ‘A Economia do Mar’, teve lugar na Casa da Cultura de Ílhavo e contou com a presença de vários oradores, entre os quais Paulo Jorge Ferreira, Reitor da Universidade de Aveiro (UA).  Com a moderação de Paulo Ferreira da Rádio Observador, este debate procurou responder a questões como: Que desafios e oportunidades a Economia do Mar encerra para o desenvolvimento económico e social de Portugal? É possível explorar o mar de forma sustentável? E de que forma?  O debate contou com as intervenções de José Maria Costa, Secretário de Estado do Mar, Ruben Eiras, Secretário-Geral do Fórum do Fórum Oceano e Paulo Moita Macedo, Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos.  O Reitor da Universidade de Aveiro teve a intervenção final nesta edição do ‘Encontro Fora da Caixa’, onde salientando o importante papel da Universidade de Aveiro na Economia do Mar, destacou o Centro de Estudos do Ambiente e do Mar “que tem uma intensa atividade na área do mar e nos ecossistemas costeiros (…) está fortemente internacionalizado e olha para os problemas do mar de uma forma multi e transdisciplinar, sem descurar o apoio à decisão e às políticas públicas”.  Numa intervenção bastante aplaudida, Paulo Jorge Ferreira destacou ainda algumas infraestruturasda Universidade de Aveiro na área do mar e que possuem ligação à cidade de Ílhavo, como o CITAQUA (Centro de Inovação e Tecnologia em Aquacultura) e o ECOMARE (Laboratório Inovação e sustentabilidade dos Recursos Marinhos). Identificou também, pela sua relevância na investigação sobre o mar, os objetivos de alguns projetos científicos que integram o CESAM como o Restore4C, o BESIDE, o A-AAgora, o BlueCC, um projeto Lifeaprovado recentemente, o WINBIG e o Sea2See.  No final, e em conversa direta com o moderador Paulo Ferreira, o Reitor da UA salientou ainda o papel da unidade ‘UA Coopera’ na ligação da universidade ao tecido empresaria e a relevância estratégica das atividades e áreas científicas do CESAM para a Universidade de Aveiro.  O debate pode ser revisto na integra aqui

  • Investigadora CESAM integra o grupo de trabalho OYSTER

    A nossa investigadora Nerea Juncal (CESAM/DBIO) juntou-se recentemente ao grupo de trabalho independente OYSTER. O OYSTER é financiado pela rede EuroMarine e dedica-se a promover oportunidades para investigadores em início de carreira (ECRs) em ciências marinhas.  

Financiamento do CESAM: UIDP/50017/2020 + UIDB/50017/2020 + LA/P/0094/2020

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